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Modelo europeu de educação
Modelo europeu de educação

 

O sistema educacional belga é um capítulo à parte na lista de coisas que gostaria de compartilhar sobre este país que me aceitou de braços abertos.

 Aqui as crianças são divididas a partir do ginásio pelo tamanho do QI. O que consequentemente acontece é que vc tem turmas com alta e baixa complexidade de assunto. Temos 3 tipos de educaçao: ASO (para aqueles de QI acima de 130), TSO (para os com QI a partir de 105) e BSO (todos aqueles abaixo de 105).

 Todo mundo pode entrar na Universidade (aqui não existe vestibular) mas este sistema me parece injusto com aquelas crianças que passaram anos a fio estudando coisas simples. Elas chegam no Terceiro Grau com um despreparo imenso e no fim do primeiro ano quase todas desistiram de seguir em frente.

Conversando com meus amigos agora no segundo ano, perguntei onde estava determinada aluna do ano passado. A resposta? “Ela saiu, mas tbm devia saber que não dava para ela pois ela veio do Beroeps(turma de ensino com nivel baixo)”. Será que ela não conseguiu porque veio do Beroeps ou porque não tinha conhecimento prévio suficiente??

 Por outro lado, não existe aquela coisa de ficar repetindo assunto numa turma dos considerados QI elevado. Quantas vezes acontece no primeiro grau de aluno A ficar entediado de ficar vendo o mesmo assunto milhoes de vezes pq B e C não estão entendendo??Isto com certeza não acontece aqui.

 Uma segunda diferença é que a partir da oitava série, o adolescente tem que escolher que ramo ele vai seguir (exatas, humanas, finaças, etc). Uma vez eu vi uma entrevista do Luis Ludovick onde ele diz que o Brasil forma profissionais medíocres com o nosso modelo educacional e ele exemplifica a afirmação com a seguinte estória: o filho recebe o boletim e ele tem 10 em matemática e 6 em história. O que faz a mãe? Bota ele numa aula particular de História. O que ela deveria fazer? Colocá-lo numa aula particular de Matemática onde ele desenvolveria mais ainda a habilidade que ele naturalmente já tem com números. Ao incentivar o filho a estudar mais história, ela involuntariamente cria um profissional mediano que é ok em tudo mas não é excepcional em nada.